No dia 29 de junho de 2007 uma avalanche de consumidores vorazes estavam nas filas das Apple Store espalhadas pelos EUA. Graças ao meu irmão, duas semana depois eu também pude ter o meu, o que me ajudou a tentar entender o que isso significava para a comunicação móvel. Ele não era perfeito nos specs, não tinha 3G e só aceitava softwares da Apple. Além disso, custava caro e precisava morar nos EUA e assinar um contrato com a AT&T, única operadora no mundo que vendia o novo aparelho. As pessoas só olhavam o que ele tinha, e isso era novo. Pela primeira vez a base de um telefone era uma plataforma sólida de um desktop. Isso permitiu que o Safari e o programa Mail, por exemplo, fossem praticamente iguais aos equivalentes nos  computadores de mesa. A soma deste fator com a interface multi-touch bastaram para vender o aparelho e alterar a forma com que consumidores e concorrentes entendem smartphones. A rede de dados da operadora caiu, o hábito de navegar por páginas Web com dispositivos móveis foi despertado assim como as dificuldades para se obter o aparelho foram transpostas de diversas maneiras. 

Um ano depois, as lojas estão anunciando a versão 3G (foto), ele será vendido em vários países, finalmente será uma plataforma com diversos softwares e ficará muito mais barato. Ele está ainda longe de ser perfeito, mas o pouco tempo nos mostrou os caminhos para os aperfeiçoamentos e que a Apple está aberta para transformações. Quem imaginou suporte ao Exchange?

Vida longa ao iPhone não só por ele, mas para manter toda esta indústria movimentada.