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Segway

Embora fuja do tópico da comunicação este aparelho tem muito a ver com a mobilidade nas cidades. A “coisa”, como ficou conhecida a invenção do Dean Kamen, foi lançada como sendo uma alternativa para o transporte urbano. Personalidades, como Steve Jobs, que tiveram a oportunidade de conhecer antes do grande público anunciavam uma revolução nas cidades. Depois de quase 7 anos (foi lançada em dezembro de 2001) o Segway ainda não decolou para as massas. Por enquanto, só geeks, como Steve Wosniak, e empresas que descobriram usos verticais para o veiculo estão usando de maneira intensiva. O principal motivo é o preço: U$ 5000. No Brasil, a Segway já tem representante oficial, mas custa mais de R$ 20.000, o equivalente a um carro popular usado. Um dos motivos para este alto custo é a fabricação nos EUA, o Dean Kamen não quer produzir na China pelo medo da pirataria. Mas isso deve mudar com a recente apresentação de uma concorrente pela Toyota.

Muitos críticos dizem que o Segway é um convite ao sedentarismo e seria melhor usar uma bicicleta ou andar a pé. É verdade, em termos, pois o uso em serviços como o de segurança em shopping e policias nas cidades podem ser muito eficientes. Quanto ao uso pessoal, eu acho que poderia ficar em um nicho entre a bicicleta e o carro. Caminhos ainda longos para se andar a pé ou de bicicleta, mas que são pequenos para gastar gasolina em um carro, poderiam ser substituídos pelo Segway.

Eu sempre tive uma curiosidade enorme para andar na “coisa”, e agora em Portugal consegui alugar uma. A sensação é muito bacana, o esforço para a locomoção é mínimo, e principalmente: intuitivo. É só balançar a cabeça para frente, para trás ou para os lados e pronto. Sem freios ou acelerador o Segway é o veículo mais fácil de usar que eu já andei. Fiquei encantado com a “coisa” 🙂 Eu só queria que fosse um pouco mais barato… mas de novo, isso deve vir com o tempo e com a Toyota.

No vídeo abaixo eu coloquei o N95 no volante para mostrar a sensação de quem está no aparelho:

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Comments (

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  1. Marco Antonio Geraigire

    Desde que o conheci, há muitos anos atrás me apaixonei pela solução de transporte e pela genialidade do seu criador.
    Imaginando que o veículo ande por 38 km e em 08 horas ele se recarrega em 100%, ele seria uma excelente solução de locomoção em qualquer cidade, para aqueles que trabalham à até 25 km de sua residência. Imaginem a quantidade de pessoas no mundo que se encaixam nesse perfil.
    Para uma solução caótica como o trânsito de São Paulo, o segway (desde que com preço subsidiado) causaria uma verdadeira transformação.
    No lugar de um veiculo médio, caberiam no mínimo 06 pessoas com seus segways. Levando-se em consideração que a grande maioria das pessoas andam de carro sozinhas nas grandes cidades, isso reduziria na média o tamanho dos congestionamentos em 06x. Num congestionamento record na cidade, de 200 km, teríamos menos de 30 km de trânsito, considerado um trânsito normal.

    Segundo a matéria da Globo, no link: http://oglobo.globo.com/sp/transito/mat/2008/03/06/sp_precisa_investir_para_resolver_problema_de_transito_dizem_especialistas-426108699.asp, a Prefeitura Municipal de SP arrecada cerca de R$ 500 milhões por ano em multas.
    Se ela subsidiasse a venda dos Segways abatendo os impostos (supondo que seja igual ao dos veículos tradicionais – 45%), teríamos o custo final na casa dos R$ 10.000,00, isso reduziria os custos para mais de 50.000 Segways por ano. Em 10 anos teríamos o melhor trânsito do mundo, com mais de 500.000 unidades circulando pelas cidades. Além do trânsito, por certo teríamos uma sensível redução dos acidentes de trânsito, do desgaste das vias públicas, redução na poluição do ar, gerando milhões de reais em economia para o erário públlico.

    Enfim, é muito prazeiroso pensar num mundo novo com menos vaidade, mais compromisso com a natureza, mais liberdade, menos mortes e menos gastos públicos com o transporte e mais com a saúde, educação e moradia.

    Os prédios de escritórios, os postos de gasolina, condomínios residenciais os estabelecimentos comerciais, teriam que se adaptar a esse mudança de hábito mas teriam muito mais produtividade.

    Pensem nisso.

    Obrigado pelo espaço e perdoem se me estendi demais no texto.

    Abraços,

    Marco Antonio Geraigire

  2. Andre Costa

    Exporto direto do japao Tokyo estes Veiculos quem estiver interessado entre em contato
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    contato obrigado

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